A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

14
Fev 11

  

 

“Livro” de  

José Luís Peixoto

 

Este livro aborda, duma maneira imaginativa e singular, a temática da emigração portuguesa para a Europa democrática por toda a década de 60, entrando nos 70 e até ao 25 de Abril de 1974. Neste caso, o destino emigrante da história é França.

 

A Vila alentejana é, mais uma vez, o local escolhido por JLP para iniciar e acabar, a aventura das personagens da sua obra.

 

A sociedade introvertida e preconceituosa daqueles meados do século XX, levava a que os mais audazes tentassem a sua sorte por terras de França. As razões, havia-as muitas – desde a simples procura de uma vida melhor, do namoro de Adelaide não desejado pela velha Tia Lubélia, passando pela fuga à ida certa para a Guerra Colonial do Cosme e pela paixão desmedida e quase desmiolada de Ilídio.

 

Os episódios dos “saltos”, principalmente na fronteira Portugal/Espanha, avalizam bem os riscos que todos corriam mas, ainda assim, preferíveis, ao Portugal salazarento de então.

 

Vou continuar a acompanhar a obra de José Luís Peixoto porque me dá gosto!

 

A edição é da “Quetzal” e a primeira em Setembro de 2010.

 

Silvestre Félix

 

(Imagem: Capa do livro do site da Quetzal)

 

publicado por voltadoduche às 19:13

27
Mai 09

 

CAL
de
José Luís Peixoto
É o primeiro livro que li deste jovem escritor e gostei.
Este, é uma narrativa de maravilhosos contos autobiográficos e duma peça de teatro. O palco, é a sua terra de nascimento e criação, com uma ou outra excepção.
A forma genial como conta as suas histórias, transporta-nos para uma pequena vila alentejana no período pós-revolução (finais de 70, princípios de 80). Embora nessa época, e por maioria de razão no Alentejo, fosse quase impossível não abordar a questão política, o JLP consegue fazê-lo e ao mesmo tempo, capitalizar o valor e o sentimento humano das suas personagens. O envelhecimento dos vizinhos e familiares, com quem sempre conviveu desde a sua infância, e a consequente chegada à “zona” solitária, ante – câmara da morte, é transmitida de maneira simples e natural.
O José Luís Peixoto, nasceu no ano da revolução em Ponte de Sor e licenciou-se na Universidade Nova de Lisboa. Em 2001, com 27 anos, recebeu o Prémio Literário José Saramago com o romance Nenhum Olhar. Os seus livros estão publicados em muitos países pelo mundo fora e nos mais variados idiomas.
SBF
publicado por voltadoduche às 09:43

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