A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

14
Nov 12

Aderir, ou não aderir a uma greve legalmente convocada, é um direito constitucional. São cidadãos de igual importância, os que fazem e os que não fazem greve. Ambos têm as suas razões que devem ser respeitadas. Uma ou outra opção não pode ser questionada por ninguém.

 

Quando o governante enaltece um destes dois cidadãos e, por oposição, condena o outro, está a praticar um exercício discriminatório a uma parte considerável, provavelmente à maioria, dos portugueses ativos.

 

Num dia destes, o Primeiro-Ministro devia abster-se de comentar as opções dos trabalhadores no que se refere à greve.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 14:43

24
Nov 11

A guerra do costume no que toca aos números de adesão da greve.

 

Nenhuma das partes joga limpo.

 

Nem oito nem oitenta!” e algures no meio estará a verdade (dos números).

 

Todos falam muito e pouco acertam porque só pretendem justificar atitudes polémicas que nestes dias são multiplicadas a potências (matematicamente
falando
) muito altas.

 

Há contudo outros, porventura os mais afetados e prejudicados com a crise, a quem nunca lhe colocam microfones à frente. Esses serão os que transportam anonimamente a realidade desconhecida porque nunca lhes é perguntado.

 

Tem de ser ensinado ao ministro que veio do outro lado do mundo aprender Portugal, que o “Conselho de Concertação Social” é para se; concertar, negociar, etc. As intenções ou os desejos do Governo em matérias de “Concertação”, não podem estar decididas e irrevogáveis antes de cada reunião.

 

O ministro que veio do outro lado do mundo continua sem mostrar trabalho e sem economia não há crescimento.

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 22:34

24
Nov 10

 

Os portugueses têm todas as razões para estarem descontentes e a greve é um direito inalienável de quem trabalha.

 

Estou cansado e farto de aturar “tiradas” panfletárias do “baralho” de líderes dos mais variados grupos que, como protagonistas, vingam no sucesso à custa do povo português.

 

A propaganda, para mim, nunca deixou de ser o mesmo, numa forma reduzida, da expressão “vender banha da cobra”. Ou seja, tem uma grande dose de convencimento do destinatário que não corresponde, de maneira nenhuma, ao grau de qualidade do produto.

 

Pressupostos considerados, era bom que os tais protagonistas (de todos os naipes) se contivessem no uso de propaganda para venda do seu produto.

 

SBF

(Imagem: Arquivo 1975)

publicado por voltadoduche às 13:07

07
Nov 10

 

São muitas as razões que legitimam a convocação da greve geral do próximo dia 24.

 

O rendimento disponível dos trabalhadores portugueses tem vindo a diminuir e, a partir de Janeiro, ainda mais e duma maneira mais acentuada.

 

Partindo desta dura realidade, existem contudo, três formas de sentir os “cortes” já feitos e os que ainda aí vêm, a saber:

 

Primeira: Naquela enorme faixa de famílias que já aufere tão pouco – muitas, abaixo do salário mínimo – que qualquer cêntimo que recebam a menos, pode significar um pão a menos na mesa, ou a falta de um medicamento indispensável à cura da doença.

 

Segunda: Outra faixa de famílias com rendimentos médios e encargos equilibrados que, considerando as quebras anunciadas, podem ter de prescindir ou reduzir: Na ida ao ginásio, ao instituto de beleza, ir jantar fora, passar férias no estrangeiro, lições de equitação e esgrima da(o) filha(o), trocar este ano só um carro em vez de dois, etc., etc.

 

Terceira: As classes abastadas ou famílias ricas, tanto lhes faz impostos baixos como altos, que não precisam alterar o seu estilo e nível de vida.

 

Nesta conformidade, e como todos já sabemos, não há dúvida que a crise custa muito mais a uns do que para outros. Por isso lamento, que a comunicação social duma forma geral, mas principalmente as televisões, estejam – a propósito da greve ou das medidas de austeridade – a dar voz, preferencialmente a classes profissionais do segundo nível, ou seja, com vencimentos superiores a cinco ordenados mínimos, fora os extras.

 

É claro que custa não poder trocar o carro este ano ou não ir ao estrangeiro de férias, mas caramba, pelo menos sejam discretos.

 

(Foto: Manif. F. Pública 6.11.10 – DN Online)

 

SBF

publicado por voltadoduche às 17:48

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