A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

14
Ago 12

O Algarve, onde tanta gente costuma ser feliz, tem trazido para o principal partido do Governo, altos e baixos momentos políticos, não servisse a Região de experimentação e “pilotagem” para tudo e mais alguma coisa.

 

O grande teste que hoje vai acontecer para lá do “Caldeirão”, tem a ver com a possibilidade de um governante participar numa festa partidária que já foi popular. É verdade, mesmo correndo o risco de vir a ser conhecida pela “Festa do Mural”, não se livrará de vaias e apupos que lhe estão reservados. Mesmo nas hostes “laranjas” há quem não esteja pelos vários ajustes e, principalmente pelo que tem trazido o caos à conhecida avenida da Região, que ainda há quem chame, “Estrada Nacional 125”.

 

Alguns dos que hoje não podem pôr a “cabeça” de fora sem que levem com os “indignados” em cima, ainda há pouco mais de um ano se lhes juntavam e, em coro, todos juntos, gritavam “cobras” e “lagartos” quando o Sócrates passava. Ao mesmo tempo, nalguns comícios e encontros com a imprensa, de improviso, garantiam “alto e a bom som”, que tudo iam corrigir a bem dos portugueses.

 

Nem antes as coisas estavam bem nem agora estão resolvidas e, acho eu e muita gente, trinta vezes piores e sem luz nenhuma ao fundo do túnel que, ainda por cima, é muito comprido, pelo menos do tamanho da Europa.

 

Nesta esquadra europeia que se está a afundar, nós representamos, vá lá… dois submarinos.


Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 17:18
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22
Mai 12

Cavaco Silva anda pelo Oriente seguindo a rota que os nossos antepassados tantas vezes percorreram em frágeis caravelas. O nosso melhor “capital” está espalhado pelas estradas que há quinhentos anos eles construíram através desses mares que nunca antes tinham sido navegados.

 

Os nossos vizinhos, para além dos outros povos ibéricos, estiveram sempre para além dos oceanos. Os Pirinéus, para os portugueses, funcionaram sempre como uma barreira intransponível e, mesmo assim, quando conseguimos transpô-los, na maior parte das vezes foi para nos submetermos às regras segregacionistas da emigração.

 

O nosso caminho, com ou sem “Jangada de Pedra”, será mais uma vez para o Atlântico tocando, duma maneira abrangente, os “abrigos” americanos e africanos. Bem no sul, com as “tormentas” a bombordo, o Índico nos recebe com o Oriente pela frente a emergir de séculos de incertezas e submissões colonialistas.

 

É urgente que se recupere a ideia das antigas “rotas” adaptadas aos nossos tempos e que, periodicamente e duma forma organizada, partam “armadas” para os “quatro cantos do mundo” levando nos “porões” os nossos produtos e garantindo espaço para que na volta venham “amostras” das novas “especiarias”.

 

A nossa porta principal é a Lusofonia que pode ser franqueada algumas vezes à “Iberofonia”.

 

A Europa foi para nós, mais uma vez, a porta das traseiras.


Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 18:24

24
Mai 11

 

1 – O chumbo, hoje, pela oposição Grega, de novo plano de austeridade, provocou declarações de membros do Governo que dão conta de algum desespero e da possibilidade real de, oficialmente, a Grécia entrar em bancarrota.

 

A situação está a ser já aproveitada pelas agências de rating para iniciarem mais uma onda de cortes de níveis em diversos Estados europeus. A Standard & Poor’s fez revisão do Outlook da Itália para “negativo” e a Fitch ameaçou cortar o rating da Bélgica.

 

2 – A Espanha ficou, desde Domingo, coberta por um manto conservador, resultado da esmagadora vitória do Partido Popular nas eleições regionais e autárquicas. O Partido Socialista de Zapatero quase desapareceu.

 

3 – Mais uma nuvem de cinza vulcânica islandesa volta a ameaçar o espaço aéreo europeu. O vulcão “Grimsvotn” é mais forte que o anterior mas, por outro lado, essa característica pode ser vantajosa porque as cinzas são mais pesadas e devem atingir o solo mais rapidamente.

 

E o Povo?

 

Como é que fica o Povo pá?

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 16:21
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30
Jun 10

Lê-se por aí, que um tal senhor alemão do partido da Chanceler Angela Merckel, sugeriu que “os imigrantes passem a ser escolhidos pela sua inteligência”.

 

É certo que não devia ficar admirado com este tipo de “atentados” (isso sim) à nossa inteligência, vindo donde vem. A Chanceler e o seu governo conservador, principalmente desde o princípio da atual crise financeira na Europa, têm demonstrado desprezo pelos altos valores de solidariedade que estiveram na base do sonho duma Europa, exemplo para o mundo.

 

Por cá, também há muito boa gente perfeitamente sintonizada com este e outros meios de seleção na admissão de imigrantes.

 

Esta tendência de “apuramento da raça” não é novidade, mas, sabendo-se o que se sabe hoje, não podemos dar margem de manobra a este tipo de “marginalidade”. A oposição deve ser firme, venha a “boca” da Alemanha ou de qualquer outro sítio.

 

SBF

publicado por voltadoduche às 19:10

09
Nov 09

Como bem sabemos, a queda do Muro, marcou a nossa história contempo-  rânea muito para além de Berlim e da própria Alemanha unificada.
Arrastou a queda de muitos outros muros em forma de “gente” ou de “regime”, que, como pedras de dominó, foram caindo uns atrás dos outros.
A esperança era muita, e, na mente da maior parte dos cidadãos dos países do Leste Europeu, estavam a um simples passo da felicidade infinita, em sociedades que conheciam por “capitalistas”, onde o consumismo sem limites, do essencial, e principalmente, do supérfluo, era razão suficiente, para querem esquecer rapidamente a longa noite do “comunismo”.
O muro caiu, os regimes também, a democracia ocidental implantou-se, e hoje, a maior parte, fazem parte, de pleno direito, da União Europeia. E os Povos? Os cidadãos? A população desses Estados? Tem todos os problemas resolvidos? Claro que não, pois se nem os da Europa ocidental os têm! Ou seja, ainda há muitos “muros” para derrubar. E mesmo daqueles de pedra e cimento também ainda há; No Chipre e na Irlanda.
A grande mais valia é estarmos todos no mesmo barco. O risco de guerra (quase permanente ao longo dos séculos) é agora praticamente inexistente. A excepção que confirma a regra, foi a da ex – Jugoslávia e a região do Cáucaso.
Esta crise universal veio confirmar a vantagem dos Povos Europeus estarem unidos. Se a União não estivesse ainda neste patamar, poderíamos estar a assistir hoje, a uma Europa devastada por outra guerra.
SBF
(Foto: Pedaço original do muro de Berlim que trouxe em Junho de 1990)
publicado por voltadoduche às 18:20

31
Mar 09

 

Barak Obama chega à Europa para o “G20” com a fasquia tão alta… tão alta, que o trambolhão vai ser grande.
 Os complicados líderes Europeus continuam e continuarão a reboque do que se passa do outro lado do Atlântico, para o bem e para o mal.
Será preciso pior do que o Governo do País que tem a Presidência da EU cair, e ficar à mercê dum Chefe de Estado desse mesmo País, que afirma ser a EU igual à antiga URSS?
A Europa precisa rapidamente dum Presidente a tempo inteiro. Enquanto isso não acontecer dificilmente se imporá como potência unida e credível.
SBF
publicado por voltadoduche às 15:48

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