«Na Escola Prática de Cavalaria, em Santarém, Salgueiro Maia limitou-se a mandar ter o material pronto para qualquer ação, sem no entanto dizer para quê.
Não era contudo muito difícil percebê-lo e os oficiais milicianos da sua maior confiança, adivinharam-no.
O entusiasmo posto no trabalho de afinação e preparação dos carros de combate foi tal, que o próprio comandante estranhou, mandou encerrar os Parques e simultaneamente deu alta aos trabalhos.
O pessoal todavia, continuou o seu trabalho, sem barulho, dentro dos próprios Parques, com as portas encerradas.»
(Texto extraído do livro “Origens e Evolução do Movimento dos Capitães” de Diniz de Almeida)
SBF