A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

20
Jul 12

Quando se fala de Nelson Mandela, como aconteceu esta semana a propósito das comemorações de mais um aniversário, damo-nos conta como o “mal” se sobrepõe ao “bem” nesta humanidade que teima em destruir-se.

 

O superior exemplo de Madiba não é suficiente para que as nossas sociedades mudem. Os que têm o poder de comandar o mundo podem, hipocritamente, homenagear Mandela mas, acabado o discurso, vão tratar de aumentar o seu pecúlio sem olhar a meios.

 

Muitos se afirmam escandalizados com as declarações do Bispo das Forças Armadas. Em vez de “ofendidos” assumidos, deviam saber ouvir e fazer um esforço para entenderem a indignação dos que, a toda a hora, são atingidos com a fria e negra austeridade.

 

Uma semana inteira é atravessada por inúmeras energias. Infelizmente a maior parte delas, negativas. Subida de temperatura e aí estão os fogos por todo o lado com o incondicional labor dos bombeiros. Sempre prontos para arriscarem tudo pelos outros e, principalmente pelo poder, todos os dias maltratados. Também esta semana, os bombeiros voluntários, foram alvo da reprovada e vergonhosa caça à multa. Com as chamas ainda bem vivas no Algarve, na Madeira e em tantos outros locais do País, os soldados da paz não desistem, mau grado as contrariedades.

 

Nesta sexta-feira, a 20 de Julho, ficará registado nos anais, o passamento do historiador José Hermano Saraiva. O Professor morreu esta manhã aos 92 anos depois de uma vida dedicada fundamentalmente à História de Portugal e sua divulgação. Participou no antigo poder da ditadura. Na altura do 25 de Abril era embaixador em Brasília e, aquando da crise Académica de 1969 em Coimbra, foi, pela negativa, um dos protagonistas. Era o Ministro da Educação do Governo de Marcelo Caetano e acompanhava Américo Tomás naquela célebre Assembleia na Universidade, quando o aluno Alberto Martins foi proibido de falar. Depois da revolução, integrou-se na vida democrática como tantos outros e foi através da televisão, divulgando a nossa história, que se tornou conhecido da generalidade dos portugueses.  

             

A cereja no topo do bolo é o tombo a meio desta tarde das bolsas e mercados com a divulgação do pedido de auxílio financeiro da província de Valência, a Madrid.

 

E a ventania continua…


Silvestre Félix


12
Ago 10

 

Temos obrigação de nos curvar em homenagem aos homens e mulheres que, voluntariamente, se entregam na defesa de vidas e bens alheios.

 

Aos que morreram; que descansem em Paz!

 

À boleia das altas temperaturas e ausência de humidade, montam-se os criminosos concidadãos armando a desgraça nacional que são os incêndios florestais.

 

Principais causas objetivas:

 

Vegetação farta em virtude de inverno longo e chuvoso;

 

Deficiente limpeza dos campos e floresta; Altas temperaturas e tempo seco durante vários dias;

 

Atividade humana dolosa ou negligente acionando ignição aproveitando as condições ideais para a progressão rápida do fogo.

 

Aqueles, os veneráveis, ao princípio ignoram porque é azar alheio, depois já convém porque os jornais e as televisões começam a transmitir algumas imagens, e, no fim, quando o País já está bem mergulhado num braseiro humanamente difícil de dominar, aparecem eles e elas invadindo as antenas com as tiradas de grandes soluções para acabar com os fogos em Portugal.

 

A comunicação social que, para além do rescaldo do freeport, pouco mais tinha para dizer, tem dado toda a cobertura possível e impossível à temática dos fogos. Convidam especialistas e não especialistas, comentadores da treta, destacados membros da oposição e os habituais detratores do atual esquema da “proteção civil”.

 

Porque o tema me interessa, fiquei curioso com um anunciado debate na RTPN ontem à noite. Fiquei logo desiludido com a moderadora, e depois ainda mais porque verifico que dos convidados não consta ninguém da proteção civil nem ninguém a representar os Bombeiros Voluntários. Ainda pior fiquei com o início da discussão porque, a partir do mote do “eterno” presidente do sindicato dos Bombeiros Profissionais – que nesta altura sempre aparece em grande forma – a conversa, até onde ouvi, fixou-se num ataque “primário” ao voluntariado, culpando a instituição “Bombeiros Voluntários”, da maior parte dos problemas surgidos com a prevenção e combate aos incêndios; Simplesmente chocante!

 

Quando se ouvem as populações pedir mais meios, e protestarem porque os Bombeiros não vieram logo, bem se sabe ser genuína a revolta e até se compreende algum egoísmo – para muitos, o ideal era terem uma corporação de Bombeiros em cada rua – mas quando os falantes sã

SBF

 

(Foto: Jornal I Online)

publicado por voltadoduche às 16:55

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