A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

28
Set 12

Os portugueses enquadrados na mobilização e organização da CGTP-Intersindical, vão, mais uma vez, manifestar-se amanhã em Lisboa para que o poder deste tempo não se esqueça que

 

«o povo jamais será vencido».

 

Esta nova direção da Central Sindical gosta do Terreiro do Paço mas, ao fim do dia e feitas as contas da participação, quantos manifestantes vão meter na praça que, cheia, não aguentará mais de 100 mil?

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 16:06
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Como é que um membro deste Governo afirma, para quem queira ouvir, «que o tempo da impunidade já acabou».


É preciso ter muita lata para dizer isto?


Se assim fosse, com as aldrabices tantas vezes repetidas, com violação de inúmeros contratos e quebra de tantos compromissos assumidos pelo Estado, já muitos deste “tempo” tinham a justiça “à perna”.

 

Silvestre Félix


publicado por voltadoduche às 15:58

Está tudo virado do avesso.


Desde a “Mona Lisa” repetida e mais jovem, o Passos que continua a bradar ao universo que a transferência de 7% do vencimento dos trabalhadores diretamente para as empresas é que estava certo e que os empresários foram medrosos e burros. Benfiquistas que cometem o pecado de chumbar as contas de 2011, sportinguistas que, passando os fins de semana, nunca sabem a ementa para segunda feira, se, com Sá Pinto ou não, a igreja portuguesa de Olivença que ganha o prémio de melhor “cantinho” espanhol, o portátil português, Magalhães, que, mal amado por este poder, continua a bater recordes de vendas no estrangeiro, os segredos sobre os planos de privatização do último banco estatal, a CGD, o… e é melhor ficar por aqui porque, se não, até eu fico do avesso.

 

Silvestre Félix


publicado por voltadoduche às 15:41
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27
Set 12

Porque o Conselho, que mandou a ética às urtigas e absorveu duma forma pura os ensinamentos e orientações da troika, legitimou que se aplique a dicotomia custo-benefício, nos gastos com tratamentos de cancro, VIH/sida ou doenças reumáticas, os do poder na saúde ficam com a consciência mais leve e já podem mandar cortar à vontade nas doses e na qualidade dos medicamentos.

 

Como será apurado o resultado custo-benefício?

 

Eu acho que «a saúde não tem preço», mesmo sabendo que de números feitos euros, se transformou tudo neste nosso País.

 

Eles acham que «para pouca saúde, mais vale nenhuma» e, cortando nas doses e na qualidade, «“matam” dois coelhos duma cajadada».


Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 16:39

26
Set 12

De corte em corte, diz o canal oficial do Governo que o das Fundações vai render 200 milhões. Que se expliquem melhor todos, porque outros dizem nunca ter recebido euros do orçamento e alguns, que receberam, mas vieram diretamente de Bruxelas. Ainda, uma ou outra, comprovadamente prestativas de grande serviço público de qualidade, classificadas por baixo e penalizadas por cima.

 

Enquanto isso, a passerelle para desfile dos “topo de gama” em último modelo, não deixam de passar em todas as mostras de poder…


«CEGOS, SURDOS E MUDOS, NÃO SOMOS!»


Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 17:10

À medida que os portugueses da média para baixo, empobrecem, os da média para cima vão tendo mais marcas de luxo a instalarem-se na Avenida da Liberdade da nossa Capital.


Agora é a vez duma mundialmente famosa e rica joalharia abrir a sua loja com um investimento de 10 milhões de euros. Cliente alvo, para além do português rico, os turistas brasileiros, angolanos e chineses.

 

A nós, os da média para baixo, que nos deixem admirar as montras… temos muita prática de só olhar…

 

desde Alcácer Quibir que “estamos a ver navios”.  


Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 17:03

- São Petersburgo, quase sempre geladinha, ganhou uma inesperada subida de temperatura com a chegada dos craques Hulk, ex-F.C.Porto, e Witsel ex-Benfica. Os jogadores russos do Zenit não estão pelos ajustes nem pelos chorudos ordenados dos já, mal-amados novos milionários e armaram grande banzé com via aberta até ao Kremlin.


As voltas (à cabeça) que o dinheiro, dá!  


- Dizia-se do tipo distraído que “está na Lua”. Nestes conturbados tempos, “Lua” já é pouco, agora, há tipos que parecem estar em Marte. O Vice-Chanceler e Ministro da Economia da Alemanha considerou ontem, em Berlim;

 

«exemplar para a Europa e para o mundo, a aplicação do programa de ajustamento financeiro em Portugal»


Claro que, para português, só pode estar a referir-se a um outro sítio e, porventura, em Marte


Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 16:51
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18
Set 12

Acho que as intervenções de improviso do líder da oposição são de eficácia duvidosa. Ontem, na entrevista da RTP, depois de uma semana de acumulação de erros por parte do Governo e dos respetivos partidos, AJS não aproveitou a oportunidade para transmitir credibilidade e confiança aos portugueses. Pouco mais fez do que repetir ideias e frases tantas vezes já ditas que se tornaram “lugares comuns”. Tenho muita dificuldade em entender como não se dignou gastar alguma saliva falando para os que se manifestaram na rua e em todo o País, no passado Sábado.

 

Entretanto, do outro lado…

 

As críticas à intenção de alterar a TSU ficaram, dum momento para o outro, subalternizadas às desavenças partidárias do interior do Governo. Os analistas e comentadores passaram a preferir falar, tomando partido, das declarações de Paulo Portas e especular sobre a “resposta” de Passos Coelho.

 

Os “inteligentes” botam discurso e a crise continua…


E assim vai o meu País!


Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 16:33
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16
Set 12



Tiveram o descaramento de desafiar os portugueses…


Ora, aí têm a resposta!


Diz-se, quando estamos cativos duma situação desagradável – “Estamos entregues aos bichos!”


Neste caso, são muito piores que os ditos “bichos” mas, como o “” não dorme e sabe sempre quem não é do “bem”, ponham-se “a pau” que podem não ter tempo de fazer a mala!


Silvestre Félix


(Foto: Manif15Set2012 –O Público Online)

publicado por voltadoduche às 12:25

12
Set 12

 

 

A história contemporânea de Moçambique foi escrita com muito sangue de luta pela liberdade e dignidade dum povo de incomensurável caráter. O fim da colonização portuguesa e a chegada à independência, não trouxe de imediato a tão esperada paz e o tão desejado desenvolvimento.

 

Lília Momplé, em “Neighbours” (palavra inglesa que significa “vizinhos”), retrata bem a conturbada vida moçambicana pós-independência. A maior ameaça vinha exatamente da “vizinha” África do Sul do apartheid que, entretanto tinha acolhido alguns colonos portugueses inconformados com a libertação moçambicana.

 

Lília, a partir duma fórmula simples, baseada em acontecimentos reais e com uma narrativa muito direta, conta-nos o drama humano vivido pelo povo moçambicano naqueles anos a seguir à independência.

 

Lília Momplé nasceu em 1935, na Ilha de Moçambique. Tem tido uma intensa atividade dentro e fora do seu País, chegou a ser membro do Conselho Executivo da UNESCO em Paris e é membro de honra da Associação dos Escritores Moçambicanos, onde já exerceu os cargos de Presidente e Secretária-Geral.

 

É uma edição da Porto Editora de Julho de 2012.

 

Silvestre Félix


(Gravura: Capa do livro do site da editora)


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