A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

31
Out 10

 

Na página “ciência” do “Diário de Notícias” de hoje, li que, recentemente, “Astrónomos fizeram recenseamento planetário da Via Láctea”. Publicado na revista “Science” com declarações do astrónomo Geoff Marcy da Universidade da Califórnia.

 

“Os dados recolhidos dizem-nos que a nossa galáxia, que contém cerca de 200 mil milhões de estrelas, tem, ao menos, 46 mil milhões de planetas do mesmo tamanho da Terra, sem contar aqueles cuja órbita é mais afastada do seu astro, mas ainda se encontram na zona habitável”. Disse o astrónomo. O trabalho foi efetuado no Hawai, utilizando potentes telescópios, e durou cinco anos. Observaram 166 estrelas situadas num raio de 80 anos-luz da Terra. Um ano-luz equivale a 9469 mil milhões de quilómetros.

 

Era bom que, de quando em vez, nos lembrássemos quanto somos pequenos. O nosso planeta não é mais do que um grão de areia numa praia. Para sentirmos bem a nossa pequenez, tenhamos presente esta realidade resumida:

 

O Sol é uma estrela da Galáxia Via Láctea.

 

A Via Láctea tem cerca de 200 mil milhões de estrelas (idênticas ao Sol), que por sua vez têm 46 mil milhões de Planetas como a Terra.

 

Cada Grupo de Galáxias tem 50 e, existem muitos milhões de grupos.

 

Cada Aglomerado tem centenas de Grupos com muitos milhares de Galáxias.

 

Várias centenas de Aglomerados formam os Superaglomerados com milhões de Galáxias.

 

Supõe-se que o número de Superaglomerados no Universo ande pelos 10 milhões.

 

Grande parte dos Superaglomerados, têm milhões de anos-luz de diâmetro.

 

Um ano-luz equivale a 9469 mil milhões de quilómetros.

 

Quando nos perdemos na mesquinhice do nosso dia-a-dia, e se vota ou não vota Orçamento… estamos realmente muito longe daquilo que verdadeiramente valemos como parte deste Universo.

 

SBF

 

(Dias: Diário de Notícias) (Gravura e outras dicas: Wikipédia)

publicado por voltadoduche às 18:03

30
Out 10

 

O espetáculo, levado hoje à cena por atores do pior que eu já vi, num palco montado num corredor da Assembleia da República, foi deprimente!

 

Grande esforço para colar Cavaco Silva ao “acordo de papel” Governo-PSD! Mas, como os atores são péssimos, acabaram por se denunciar. O representante do PSD, afirmou insistentemente que o acordo foi fechado às 23h19 e até mostrou a fotografia do momento da assinatura, com a hora gravada, no telemóvel.

 

O ridículo por vezes é um exercício difícil, mas, aqui, até pareceu fácil de mais.

 

Ontem, durante o serão, depois de ter sido noticiado pelas televisões, que tinham chegado a acordo, “personalidades de insuspeita grandeza de carácter”, provocaram algum “roído” negando que já houvesse acordo.

 

Todos gostamos de diversão, mas este espetáculo tem custado muitos milhões ao País nestas últimas semanas, e, pelo desprezo que eles demonstram ter pelos cidadãos, a trama vai continuar.

 

SBF

 

(Foto: O Público Online)

publicado por voltadoduche às 18:48

 

O conteúdo da declaração do Presidente da República, no final do Conselho de Estado desta Sexta-Feira, foi completamente extemporâneo, depois de ser público o acordo entre o PSD e Governo sobre o Orçamento.

 

Cavaco Silva veio, mais uma vez, dizer que: Fez, alertou, contactou, diligenciou, foi o salvador da Pátria, travou o tsumani que aí vinha, etc., etc.

 

Parece-me que, tanto o PSD como o Governo, nunca alinharam as suas agendas de acordo com o que disse ou fez, Cavaco Silva. Para eles só tem contado o interesse partidário. Com isto, não estou a dizer que o Presidente esteve sempre errado, só que os outros não lhe têm ligado nenhuma. A maior prova disto, foi terem conseguido esvaziar completamente o interesse do Conselho de Estado, já que, enquanto a reunião decorria, noutro local, Teixeira dos Santos e Eduardo Catroga, chegavam a acordo.

 

Cavaco Silva teve um mau dia de pré-campanha!

 

SBF

(Foto: Expresso)

publicado por voltadoduche às 01:34

29
Out 10

 

Este dia chegou cinzento com muita chuva vento e trovoada, sintonizando-se com o “estado de espírito” imposto aos portugueses.

 

Ontem e hoje, estão a mostra-nos resultados de (CLICAR) sondagens ou barómetros, que refletem as intenções de voto nos partidos, se as eleições fossem agora.

Ao contrário do que alguns já querem fazer crer, o trabalho de campo do que agora nos é apresentado, foi feito antes da interrupção das negociações do Orçamento, entre PSD e Governo. A penalização do PS e de Sócrates confirma a tendência para fim de ciclo. Só admira que tenha levado tanto tempo, considerando a turbulência dos mercados e a implementação de algumas medidas de “corte” a meio do ano.

 

Esta queda do PS, tem diretamente a ver com o anúncio das últimas medidas de austeridade e do Orçamento para 2011, e, de forma muito “colada”, à redução dos vencimentos de parte dos funcionários públicos. Para além de “tocar” no bolso – embora só a quem ganha mais de 1.500,00 euros – de muita gente, funciona muito como fator psicológico. Até esta altura, os portugueses ainda acreditavam que o Governo conseguisse dar a “volta” à crise sem aplicar medidas mais drásticas.

 

Nesta conformidade, e com a ausência de algumas explicações em tempo, sobre os problemas da execução orçamental de 2010, em que a oposição se empenhou a fundo na correspondente denúncia, alguma confiança, que ainda existia no Governo, foi definitivamente minada, e o efeito aí está.

 

E em relação à subida do PSD? Depois dos sucessivos erros táticos, da demarcação de antigos apoiantes do PPC e de clara oposição de figuras com importância incontornável no partido, relativamente à sua estratégica sobre o Orçamento de 2011, das fortes pressões de todos os quadrantes da sociedade e de algumas estâncias internacionais sobre a necessidade da viabilização do Orçamento. Depois de tudo isto, como se deve ler os 40, 41, 42 ou 43% nas intenções de voto?

 

Não é certamente por mérito do PSD! Porque se a atitude de PPC tem sido menos calculista, mais consistente na defesa dos interesses nacionais, contrapondo ao egoísmo instalado no PS, o PSD hoje aparecia com 50% ou mais, em vez dos 40%.

 

A descida do PS é uma inevitabilidade mas, o povo português, não está a premiar o PSD na mesma proporção.

 

Ainda assim, estes números que o PSD atinge, vão na direção do poder. Parece-me não existirem dúvidas – se o PSD deixar passar o Orçamento – lá para o Verão do próximo ano, teremos um Governo PSD-CDS com Pedro Passos Coelho a Primeiro-Ministro.

 

SBF

 

(Gravura e Link: DN Online)

publicado por voltadoduche às 16:42

28
Out 10

 

Os nossos políticos deviam pagar de um imposto, de cada vez que prejudicassem o Estado português. No dia de ontem, somava uma fortuna.

 

Cinco minutos depois de terem dado como falhadas as negociações entre o Governo e o PSD sobre o OE, os juros e seguros sobre a dívida soberana subiram a pique e, na bolsa de valores, a reação foi idêntica mas ao contrário.

 

Em poucos minutos, o Estado Português O Zé Povinho – viu a dívida aumentar em muitos milhões de euros, e uma instituição do Estado, a Bolsa, perdeu muitos milhões de euros. Ao mesmo tempo, todos os Bancos e muitas empresas, passaram a pagar muito mais pelos empréstimos contraídos.

 

Pelos vistos, a incerteza sobre o resultado da votação do “maldito” OE, vai durar mais quase uma semana, e nós, pelo menos os que conseguirem ainda ouvir as notícias, continuaremos ansiosos, para vermos até que ponto estes políticos de merd… vão levar a deles avante.

 

Tudo é feito e dito à medida dos seus interesses partidários. O “calculismo” é a única ferramenta que eles usam. Só lhes interessa garantir o melhor caminho para permanecerem ou para chegarem ao “poleiro”.

 

Os partidos existentes precisam de ser reciclados. Em vez da “corja” que deles tomou conta, os portugueses merecem ser representados por democratas progressistas, responsáveis, honestos e competentes.

 

Não acredito que, pelo menos os partidos do chamado “arco do poder”, não venham a ser penalizados pelos eleitores, da próxima vez que haja eleições.

 

O Zé Povinho continua a sofrer!

SBF

 

(Foto: Net)

publicado por voltadoduche às 02:00

27
Out 10

 

Quando se fala de culpas no “cartório” sobre a situação que o nosso País hoje vive, é bom não esquecer que Cavaco Silva foi Primeiro-Ministro durante dez anos seguidos.

 

O que o Professor é hoje, não apaga os erros do passado nem dá brilho aos êxitos da época.

 

Os discursos bem escritos e bem lidos são massa doutras “migas”. Não resolvem problema nenhum e, algumas vezes, só complicam.

 

Ex: Processo “Autonomia dos Açores” e alegadas “escutas em Belém”.

 

SBF

publicado por voltadoduche às 01:36

 

Triste União Europeia, é o título da crónica semanal de Mário Soares no Diário de Notícias e publicada nesta Terça-feira.

 

Começa a ser o entendimento de muitos, em tempo entusiastas da construção europeia, que a UE entrou numa fase decadente e que a derrocada pode – se não inverter rapidamente a atual trajetória – não estar longe. Mário Soares é uma dessas personalidades.

 

O antigo Presidente da República, no seu artigo, chama a atenção para um fato importante e que tem passado um bocado ao lado da comunicação social portuguesa. Os dois “cavaleiros-andantes”, Sarkozy e Merckel, estiveram, há uns dias, reunidos em cimeira com o Presidente Russo. Mário Soares tem dúvidas, e eu também, que os assuntos tratados a três, não tivessem também a ver com a UE mas… o que importa referir é a forma despudorada como os dois, depois de estarem juntos, falaram sobre a necessidade de revisão do Tratado de Lisboa.

 

Claro que as alterações que pretendem vão sempre no mesmo sentido: Reforçar a tendência e, se possível, institucionalizar o diretório Franco-Alemão e os restantes membros passarem à condição de súbditos.

 

Não há dúvida que Portugal tem de arrepiar caminho para, em vez de perder, ganhar soberania entretanto perdida.

 

Esse arrepio tem de ser pela recuperação económica. Temos um deserto para ultrapassar em 2011 e 2012 mas, em 2013, temos que estar a capitalizar a nossa vantagem nas energias renováveis, investigação e produção na área das novas tecnologias, virarmo-nos na direção do Mar e apostar forte na Lusofonia.

 

A União Europeia, para além de triste, está com um futuro cada vez mais duvidoso.

 

Mário Soares desta vez e neste caso, tem razão!

SBF

 

 

publicado por voltadoduche às 01:30

26
Out 10

“…D. João Peculiar começou a preparar o sermão decisivo. Consciente do que os esperava a todos, achou que devia aos guerreiros, aos portugueses, aos cristãos de Lisboa, aos inimigos muçulmanos, ao mundo e talvez ao próprio Deus, uma explicação prévia. …continua a ecoar o sermão do arcebispo de Braga… “ (1)

 

Foram 10 dias de combate intenso e, “…quando a Porta do Mar se abriu, a 25 de Outubro, o arcebispo de Braga, D. João Peculiar, entrou à frente, com a bandeira da Cruz de Cristo. Seguiram-no o bispo do Porto, com o rei e Sahério de Archelles. Mas já centenas de soldados se tinham introduzido na cidade pela brecha da muralha….” (1)

 

Neste dia 25 de Outubro de 1147, depois de uma longa batalha, em que se envolveram, a pedido do nosso Rei, cruzados de passagem pela costa portuguesa em 164 barcos a caminho da Terra Santa e originários da Flandres, Inglaterra, Normandia e Alemanha (também designados colonienses de Colónia), D. Afonso Henriques, consegue finalmente conquistar al-Ushbuna (nome árabe da cidade) aos Mouros.

 

O preço, em vidas humanas, foi muito alto. Os mortos e estropiados de um lado e do outro foram muitos. No final, os Mouros foram derrotados e a cidade passou a fazer parte de Portugal cristão. O herói mais conhecido da batalha de Lisboa é Martim Moniz. Diz a lenda que Martim ter-se-á deixado entalar numa das portas da cidade, deixando-a aberta com seu corpo e, permitindo assim, que as forças portuguesas entrassem muralhas a dentro.

 

D. Afonso Henriques toma posse oficial da cidade a 1 de Novembro seguinte e, em 1179, é dado foral a Lisboa, ao mesmo tempo que vai retomando o dinamismo que já tivera quando era al-Ushbuna. O rio Tejo e o seu porto seguro, iria transformar-se num importante entreposto comercial a meio caminho da rota Mediterrâneo – norte da Europa. Pela sua posição estratégica, foi promovida a capital do reino em 1255 e assim se manteve até ao final da monarquia, e depois, da mesma forma, continuou capital da república.

 

A circunstância leva a que, tudo de bom e de mau que tenha acontecido em Portugal, por Lisboa tenha passado. Foram as epidemias cíclicas que dizimaram milhares de lisboetas ao longo dos séculos. Os terramotos, que foram muitos e grandes, embora só nos lembremos do de 1755 por ser o mais recente e um dos mais devastadores. O domínio de Castela durante 60 anos (1580-1640), a presença das tropas napoleónicas na época das invasões francesas (1807-1813), mas também a glória da época dos descobrimentos. Foi, conforme reza a história, a fase mais rica e esplendorosa da capital do reino.

 

Hoje, Lisboa é uma grande metrópole da Europa. Cidade moderna que não fica atrás da grande maioria das grandes cidades do mundo. Com os seus problemas, como o todo do País, mas, tem tudo para nos orgulharmos da nossa capital.

 

(Fotos: Wikipédia e Net – (1) Trechos do livro de Paulo Moura “1147–Tesouro de Lisboa” da Esfera dos Livros)

 

SBF

publicado por voltadoduche às 02:12

25
Out 10

 

Sarkosy e Merckel, continuam a querer impor aos restantes membros da UE a efetivação de um diretório Franco/Alemão.

 

Pelos vistos, conseguiram pôr em cima da mesa, para discussão na cimeira desta semana, a sua proposta (dos dois) que prevê sanções políticas, aos membros que não cumpram as condições impostas para os PEC’s, designadamente, os limites de deficit.

 

Uma parte considerável dos outros Países membros, como Portugal, embora aceitem a inclusão de novas penalizações financeiras para estes casos, não votarão favoravelmente qualquer possibilidade de redução de soberania, como seria, por exemplo, a retirada de capacidade de voto.

 

Considero acertada a posição de Portugal, de não aceitar a proposta do eixo Franco/Alemão. Hoje, na reunião dos Ministros dos Negócios Estrangeiros no Luxemburgo, Luís Amado defendeu essa NEGA conjuntamente com outros.

 

Já é tempo de fazerem frente a estes dois maiores responsáveis, pela situação decadente em que a Europa de encontra.

 

SBF

(Foto: Google)

publicado por voltadoduche às 16:14

24
Out 10

 

Soube-se, há dias, que um dos pilares do nosso regime democrático, está a precisar de ser reabilitado, a nível da resistência de vigamentos e da consistência da massa cinzenta.

 

Constata-se a perigosidade desta debilidade, levando a que, para se contornar a fraqueza, os profissionais da área tenham optado por arregimentar “BOYS” de algumas instituições, ficando à mercê de retaliações dos “Mestres-de-Obras”!

 

Eu, como a generalidade dos portugueses, ouvi, de boca literalmente aberta, a explicação técnica do funcionário superior, das razões da reação do “Mestre”, no que respeita à caridosa ajuda na renda de casa.

 

Até há algum tempo, eu acreditava em tudo e mais alguma coisa. Não duvidava, duma forma geral, das boas intenções da coisa pública, dos governantes, dos advogados, dos notários, das conservatórias, das polícias e principalmente dos tribunais e seus titulares. Não sei se foram as coisas que mudaram ou se fui eu, mas, depois de (CLICAR) ver e ouvir, um representante sindical falar dos ditos “BOYS” V/S “RENDA DE CASA”….

 

Presunção e água benta, cada um toma a que quer.

 

SBF

 

(Link: DN Online)

publicado por voltadoduche às 02:24

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